Solar, 2011
MARIA VILLARES FLOR E PEDRA
Flor e pedra. Claro e escuro. Quente e frio. Pele e osso. Vermelho e azul.
A obra de Maria Villares é extensa e longeva. Seu universo pictórico é labiríntico e habitado por seres sem rosto. Mas eles estão ali, silenciosos, observando, e comandando o espetáculo.
Conhecer suas pinturas é como passear por dentro de uma caverna, com uma lanterna na mão, descobrindo imagens fascinantes que brotam da escuridão, uma hora usando uma lupa, outra hora se aproveitando de um raio de sol bandido intrometido na escuridão. Pode-se também pensar em utilizar um periscópio, ele te revelará mais algumas imagens surpreendentes…. Mas, o que está fazendo esta flor aqui???!!! Assim é a pintura de Maria Villares.
Maria não busca os holofotes, mas a solidez da disciplina, coerência e permanência. Seu trabalho atravessa os anos sem interrupção, uma coisa fluindo para outra coisa, por vezes inclinada à gravura, por vezes à cerâmica, mas mantendo sempre o norte do desenho. Sim, o desenho comanda seu destino e sua arte, esta verdade permanente transparece nesta série de pinturas executadas ao longo de mais de duas décadas.
As pinturas de Maria não se revelam por completo, elas são discretamente generosas ao fornecer pequenas pistas ao arqueólogo de plantão que queira mergulhar em espaços desconhecidos à procura de flores ou outras iguarias no Jardim das Delícias de sua obra. Tal qual os peixes luminosos do abismo, flores crescem em locais proibidos…
Fernando Stickel
Outubro 2023
Retalhos de mim, 2021
Ela se fez pedra, 2020
Imprensa
COMPASSO – Ana d’Arce +55 11 97173 0655
Release: clique aqui
Espaço Fundação Stickel
Rua Nova Cidade 195 Vila Olímpia São Paulo SP
Abertura
sábado 11 novembro das 10 às 16h
Visitação
até 13 janeiro 2024 segunda a sexta das 10 às 18h sábados das 10 às 15h a mostra estará fecada entre os dias 24 dezembro 2023 e 5 janeiro 2024
Minha iniciação na arte aconteceu no silencio do meu ateliê e se aprofundou no convívio com pintores, gravadores e ceramistas. Assim como me interessa o diálogo do desenho com a pintura e com a colagem, interessa-me a autonomia da gravura e da cerâmica.
O trabalho foi se configurando através das afinidades eletivas com artistas e obras que me inspiram e me auxiliam a encontrar meu caminho. O detalhe de uma fotografia, objetos encontrados ao acaso – flores secas, conchas, pedras, gravetos – podem desencadear uma pintura, que mais tarde pode abrir espaço para o desafio de novas mídias.
O ponto de partida pode ser uma imagem, uma emoção, o reflexo da luz na janela, uma música, um poema…
Com o amadurecimento do trabalho veio a necessidade do diálogo com o público através da participação em salões. Exposições individuais e coletivas aconteceram como consequência tanto no Brasil como no exterior.
Maria Villares
Minha iniciação na arte aconteceu no silencio do meu ateliê e se aprofundou no convívio com pintores, gravadores e ceramistas. Assim como me interessa o diálogo do desenho com a pintura e com a colagem, interessa-me a autonomia da gravura e da cerâmica.
O trabalho foi se configurando através das afinidades eletivas com artistas e obras que me inspiram e me auxiliam a encontrar meu caminho. O detalhe de uma fotografia, objetos encontrados ao acaso – flores secas, conchas, pedras, gravetos – podem desencadear uma pintura, que mais tarde pode abrir espaço para o desafio de novas mídias.
O ponto de partida pode ser uma imagem, uma emoção, o reflexo da luz na janela, uma música, um poema…
Com o amadurecimento do trabalho veio a necessidade do diálogo com o público através da participação em salões. Exposições individuais e coletivas aconteceram como consequência tanto no Brasil como no exterior.
Maria Villares
Imprensa
COMPASSO – Ana d’Arce +55 11 97173 0655
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